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TUDO TEM LIMITE, inclusive o sofrimento

  • Foto do escritor: David Queiroz
    David Queiroz
  • 28 de mai.
  • 3 min de leitura
O SOFRIMENTO NÃO É O FIM DE UMA CAMINHADA, MAS PODE SER O COMEÇO DE UM REENCONTRO COM DEUS

Daniel Pedro da Silva é oficial superior Capelão da reserva, do Exército Brasileiro. Pastor há mais de 25 anos e plantador de 5 igrejas. Bacharel em teologia, pós-graduado em psicologia eclesiástica e formado em capelania pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Foi pastor-capelão da Igreja Evangélica da Vila Militar, no bairro de Deodoro, durante 8 anos.
Daniel Pedro da Silva é oficial superior Capelão da reserva, do Exército Brasileiro. Pastor há mais de 25 anos e plantador de 5 igrejas. Bacharel em teologia, pós-graduado em psicologia eclesiástica e formado em capelania pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Foi pastor-capelão da Igreja Evangélica da Vila Militar, no bairro de Deodoro, durante 8 anos.


No recém-lançado livro Descobrindo um Propósito no Sofrimento, o pastor Daniel Pedro apresenta a chave que abre o entendimento para os momentos difíceis aos quais todos nós estamos sujeitos.


A partir de experiências vividas por personagens bíblicos que enfrentaram situações no limite do suportável, Daniel nos mostra que, mesmo em meio à dor, Deus continua no controle da vida humana. Com sensibilidade e profundidade, o autor nos convida a enxergar o sofrimento não como o fim, mas como parte do processo de um propósito maior.


O sofrimento é inerente à vida?

Dentre todas as vulnerabilidades humanas, uma delas parece ser inaceitável — ou, ao menos, profundamente questionável: o sofrimento. Ninguém quer sofrer. E, quando o sofrimento chega, a maioria se pergunta: "Por que comigo?" Essa pergunta, que ecoa no coração de tantos, é carregada de perplexidade e, muitas vezes, revolta. Principalmente quando a dor parece injusta, imerecida ou desproporcional àquilo que se viveu.


Essa reação é natural. Somos formados para buscar o bem, o conforto, a alegria. Quando algo contrário nos atinge — uma perda, uma doença, uma decepção — a tendência é resistir, lutar contra, negar. E, diante do inexplicável, muitos acabam interpretando a dor como um castigo ou uma punição divina. É nesse ponto que muitos se distanciam de Deus, justamente quando mais precisam d’Ele.


Mas e se o sofrimento não for o fim de tudo? E se, ao invés de ser uma sentença, ele for uma convocação divina para um novo começo?


A dor que abre os olhos da alma

Ao longo da história, os momentos de maior transformação espiritual, pessoal e social surgiram em tempos de crise. Foi na solidão do deserto que Moisés ouviu a voz de Deus. Foi no ventre do peixe que Jonas se arrependeu. Foi na prisão que José amadureceu seu propósito. E foi na cruz que Jesus revelou o auge do amor.

O sofrimento tem o poder de silenciar o barulho do mundo e nos levar para dentro de nós mesmos. Ele expõe nossa fragilidade, mas também escancara a necessidade de algo maior — um sentido, uma direção, uma esperança que vá além das circunstâncias.


Daniel Pedro, autor do livro Descobrindo um Propósito no Sofrimento, aborda essa realidade com sabedoria. Para ele, o ser humano só será capaz de superar verdadeiramente a dor quando entender que há um propósito divino por trás dela. E esse propósito não é o sofrimento em si, mas a transformação que ele pode provocar.


Sofrimento sem propósito é desespero; sofrimento com propósito é renascimento

Quando o sofrimento é apenas dor, ele nos esmaga. Mas quando é compreendido como um instrumento nas mãos de Deus, ele nos molda, nos amadurece, nos leva a um novo nível de consciência e fé. Deus não desperdiça dor. Ele usa cada lágrima para regar sementes invisíveis que florescerão no tempo certo. E muitas vezes, o reencontro com o propósito da vida — ou com o próprio Deus — se dá justamente no vale da aflição. Essa é uma verdade que não se aprende com explicações, mas com experiências. E quem já passou por um sofrimento profundo e saiu dele mais forte, mais sábio e mais próximo de Deus, sabe que a dor foi, paradoxalmente, um caminho de graça.


Conclusão: Onde há dor, pode haver revelação

O sofrimento não é o fim de uma caminhada, mas pode ser o começo de um reencontro com Deus. Não porque Ele deseje a nossa dor, mas porque a dor, muitas vezes, é a única linguagem que conseguimos ouvir quando estamos distantes.


Quando tudo vai bem, é fácil esquecer da eternidade. Mas quando tudo desmorona, voltamos nossos olhos para o alto em busca de sentido. E é nesse momento que Deus se revela não como o causador da dor, mas como o Pai amoroso que nos sustenta, que nos chama, que nos transforma.


Se você está sofrendo, não desista. Não se feche. Não pense que é o fim. Talvez seja apenas o início de um novo capítulo. Um capítulo onde Deus será mais real, mais próximo, mais presente do que nunca.


Registro do lançamento do livro Descobrindo um propósito no sofrimento.


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